A exportação de carne bovina brasileira vive um momento de expansão expressiva, com destaque para o crescimento nas remessas destinadas aos Estados Unidos. Em abril de 2025, o aumento foi de 479% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esse desempenho extraordinário reflete tanto o fortalecimento da demanda global quanto a alta competitividade do agronegócio brasileiro em atender mercados exigentes. Isso evidencia um cenário promissor para o comércio internacional de carnes.
Longe de ser um evento pontual, os dados atualizados para as primeiras semanas de maio de 2025 reforçam essa tendência positiva. E aqui vale um destaque especial para os segmentos de carnes bovina e suína. Mas o que explica esse salto expressivo nas vendas aos EUA? E como as demais áreas da cadeia de proteína animal Brasil têm se comportado recentemente? Vamos aos principais pontos!
O avanço nas exportações de carne bovina para os EUA em abril de 2025 não são um crescimento sobre uma base reduzida. Pelo contrário: em 2024, os Estados Unidos já respondiam por 17% da exportação de carne bovina brasileira. Esse dado revela uma estratégia de diversificação de mercados e redução da dependência da China, que naquele mesmo período representava 44% das vendas.
A demanda americana tem explicações claras e objetivas. Entre os principais fatores estão:
Para entender o crescimento, vamos olhar os números. De janeiro a maio de 2025, os Estados Unidos compraram cerca de 135 mil toneladas de proteína animal do Brasil. Isso representa um aumento de 161% frente ao mesmo período de 2024.
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o mercado de carne do Brasil está crescendo. Isso aconteceu nas 16 primeiras sessões úteis de maio de 2025. Os principais impulsionadores são os setores de carne bovina e carne suína.
A exportação total de carne bovina atingiu 173,80 mil toneladas nas semanas iniciais de maio. A média diária é de 10.862 toneladas – um acréscimo de 7,62% em comparação ao mesmo mês em 2024.
Além disso, o preço médio por tonelada comercializada subiu 14,9%, atingindo US$ 5.177,70. Com esse valor, o faturamento parcial já alcançava US$ 899,9 milhões. Empresas que buscam expandir sua atuação global encontram nesse cenário uma excelente janela de oportunidade para explorar as possibilidades. Por isso, tornar-se um vendedor em plataformas podem levar seu produto mais longe!
A exportação de carne suína brasileira também demonstrou excelente desempenho. Até a quarta semana de maio, os embarques totalizavam 82.226 toneladas. A média diária exportada foi de 5.139 toneladas, o que representa um crescimento de 17,79% em relação a maio de 2024.
Em termos financeiros, os números são ainda mais expressivos. O faturamento acumulado em 16 dias úteis foi de US$ 211,51 milhões. Dessa forma, supera em 0,68% o montante obtido durante todo o mês de maio do ano anterior. O preço médio da tonelada aumentou 12,19%, alcançando US$ 2.572,40.
O setor de exportação de carne de frango apresentou números estáveis, com uma leve retração no volume, mas melhora no preço por tonelada. Até a terceira semana de maio, foram exportadas 318.529 toneladas. Isso representa uma média diária de 19.908 toneladas – queda de 1,49% frente a maio de 2024. O faturamento parcial somava US$ 575,95 milhões.
Apesar da pequena redução em volume, o valor médio por tonelada teve um acréscimo de 2,07%, chegando a US$ 1.808,20. Isso demonstra que, mesmo com volume inferior, o produto brasileiro mantém valorização no mercado internacional.
Fatores como surtos de gripe aviária em outras regiões do mundo tendem a influenciar positivamente o setor. Isso porque o Brasil continua livre da enfermidade em sua produção comercial.
Acompanhar o panorama da gripe aviária no Brasil e seus potenciais impactos é crucial para o setor.
Os dados apontam para a robustez e a consistência do agronegócio brasileiro no fornecimento de carnes. Para empresas interessadas em exportar para os EUA ou para outros destinos, é fundamental priorizar a qualidade. Ao mesmo tempo também é necessário atender aos requisitos específicos de cada mercado.
Isso passa por certificações adequadas e o cumprimento de normas técnicas, como as do FDA para exportação. Além dos aspectos legais, compreender as nuances culturais e comerciais de cada país pode ser decisivo para o êxito. Investir em inteligência cultural pode gerar vantagem competitiva e fortalecer vínculos comerciais duradouros.
Os resultados de abril mostram um grande aumento nas exportações de carne bovina para os Estados Unidos. Em maio, as carnes bovina e suína também tiveram um bom desempenho. Isso reafirma a posição importante do Brasil no mercado global de proteína animal.
Mesmo com uma leve queda nas exportações de carne de frango, o setor de comércio internacional de carnes segue em alta. Isso gera receitas e impulsiona a economia nacional. Com visão estratégica e capacidade de adaptação, os exportadores brasileiros têm todas as condições para ampliar sua atuação no mercado global.
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